O inventário extrajudicial é um procedimento eficiente, célere e menos burocrático para formalizar a partilha de bens após o falecimento de uma pessoa. Quando realizado com a assistência adequada de um advogado, é possível garantir que o processo ocorra com segurança jurídica e justiça para todos os herdeiros.
Neste artigo, reunimos orientações valiosas para advogados que atuam com inventário extrajudicial, abordando desde os fundamentos legais até estratégias para lidar com situações delicadas, como bens indivisíveis e disputas familiares. Acompanhe e fortaleça sua atuação profissional nesse campo em expansão.
O ponto de partida para uma partilha justa é a compreensão profunda do inventário extrajudicial, procedimento regulamentado pela Lei nº 11.441/2007 e pelo Provimento nº 35/2007 do CNJ. Ele deve ser realizado quando todos os herdeiros forem maiores, capazes, estiverem de acordo com a divisão dos bens e não houver testamento válido.
Todo inventário extrajudicial exige a presença de pelo menos um advogado — que pode representar todos os herdeiros ou atuar individualmente para cada um deles. Sua responsabilidade vai muito além da redação da escritura: ele deve garantir que a partilha seja equânime, transparente e legalmente válida.
É essencial levantar todos os bens do espólio, identificando seu valor real de mercado, tributos incidentes (como o ITCMD) e eventual regularização necessária. A correta avaliação evita desentendimentos e assegura a proporção devida a cada herdeiro.
Nem sempre é possível uma divisão “matemática” dos bens. O advogado deve buscar soluções equilibradas, que respeitem o valor global da herança e as preferências dos herdeiros, assegurando equidade e satisfação geral.
A eficiência do inventário extrajudicial depende de estratégias bem aplicadas por parte do advogado. Abaixo, destacamos algumas práticas fundamentais:
Mesmo que haja consenso geral, é fundamental que o acordo seja detalhado e registrado por escrito antes da escritura definitiva. Isso reduz o risco de arrependimentos ou questionamentos futuros.
Um dos maiores temores de herdeiros é a carga tributária. O advogado pode, de forma legal e ética, sugerir planejamentos que resultem em benefícios fiscais — como o fracionamento da partilha, o uso de doações anteriores ou a constituição de holding familiar.
Importante: jamais apresentar a holding como meio de “driblar impostos”, mas sim como um instrumento legítimo de organização patrimonial e sucessória.
A digitalização dos cartórios e a atuação de plataformas como a Herdei permitem que o inventário seja realizado de forma online, com acompanhamento remoto e parcelamento de custos. Cabe ao advogado orientar o cliente sobre essas facilidades e incluí-las como parte de sua proposta de valor.
Mesmo em processos consensuais, divergências podem surgir. O advogado pode atuar como mediador, facilitando o diálogo e propondo soluções jurídicas que evitem a judicialização.
Bens como imóveis, veículos ou empresas familiares nem sempre são divisíveis. Nesses casos, o advogado deve adotar abordagens que contemplem o valor justo e a viabilidade prática da partilha.
O inventário extrajudicial é, por definição, um caminho mais rápido e menos conflituoso para a partilha de bens. No entanto, isso só é possível quando há consenso entre os herdeiros — e é aí que o papel do advogado se torna fundamental. Muito além do domínio técnico, o profissional precisa atuar como mediador, orientador e guardião da transparência em todas as etapas do processo.
Confira a seguir algumas boas práticas que ajudam a evitar litígios e preservar os vínculos familiares:
A prevenção de conflitos exige sensibilidade, escuta ativa e firmeza na condução do processo. Um inventário bem orientado pode não apenas evitar disputas, mas também preservar laços familiares em um momento já marcado pela dor da perda. O advogado, nesse cenário, é um facilitador de soluções e um agente de equilíbrio.
O inventário extrajudicial é uma alternativa moderna e eficiente para a partilha de bens. Para o advogado, é uma oportunidade de oferecer um serviço de alto valor agregado, combinando conhecimento jurídico com sensibilidade humana e estratégias eficazes.
Ao seguir as orientações apresentadas neste artigo, é possível não apenas agilizar o processo, mas garantir uma partilha justa, evitar conflitos e preservar laços familiares.
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