Realizar inventários pode parecer um processo complicado, demorado e caro. No entanto, quando feito de forma extrajudicial, ou seja, diretamente em cartório, o procedimento tende a ser mais ágil, econômico e menos desgastante para os herdeiros.
Neste artigo, explicamos quando o inventário em cartório é indicado, quais os requisitos, custos envolvidos e como economizar durante todo o processo.
O inventário em cartório é uma alternativa ao processo judicial tradicional, e permite a partilha de bens entre os herdeiros de forma extrajudicial. Essa modalidade está prevista na Lei nº 11.441/2007, que autorizou a realização do inventário, partilha, separação e divórcio por via administrativa, sempre que não houver menores ou incapazes envolvidos e houver consenso entre as partes.
Esse tipo de inventário é feito em um tabelionato de notas com o auxílio de um advogado, e todo o processo pode ser realizado de forma 100% online por meio de plataformas especializadas, como a da Herdei.
O inventário em cartório é altamente recomendado quando:
Ao atender a esses requisitos, é possível economizar tempo e dinheiro, além de evitar o estresse emocional que geralmente acompanha disputas judiciais prolongadas.
Enquanto o inventário judicial exige a abertura de um processo na Justiça e o acompanhamento constante de um juiz, o inventário em cartório ocorre no âmbito administrativo. Isso significa que, em vez de esperar anos por uma decisão judicial, os herdeiros podem resolver toda a questão em poucas semanas.
No cartório, o processo ocorre por meio de escritura pública, assinada por todos os herdeiros e por um advogado, o que proporciona mais autonomia às partes e mais agilidade na tramitação.
Entre os documentos normalmente exigidos para a realização do inventário em cartório, estão:
O inventário extrajudicial, feito diretamente em cartório, é uma alternativa mais célere e prática ao inventário judicial — especialmente quando todos os herdeiros estão de acordo e não há testamento impeditivo. No entanto, é importante que os clientes compreendam, desde o início, os custos envolvidos para evitar surpresas e facilitar o planejamento financeiro.
A seguir, os principais valores que devem ser considerados:
São as taxas cobradas pelo cartório de notas para lavratura da escritura pública de inventário. O valor varia conforme a tabela de emolumentos de cada estado e também de acordo com o valor total do patrimônio a ser partilhado. Alguns estados oferecem isenção ou redução em situações específicas, como quando há apenas um bem de pequeno valor ou se o herdeiro for beneficiário de justiça gratuita. É fundamental verificar a tabela vigente no local onde será lavrada a escritura.
Trata-se de um imposto estadual obrigatório, que deve ser pago pelos herdeiros antes da finalização do inventário. A alíquota normalmente varia entre 4% e 8% sobre o valor venal dos bens transmitidos, dependendo do estado. Em alguns casos, é possível solicitar parcelamento ou aplicar isenções, conforme a legislação local. O correto cálculo e recolhimento do ITCMD são indispensáveis para a lavratura da escritura.
A assistência de um advogado é obrigatória no inventário extrajudicial, mesmo quando há consenso entre os herdeiros. Os honorários podem variar conforme a complexidade do caso, número de bens e herdeiros, além do valor envolvido. É recomendável que tudo seja formalizado em contrato de honorários, permitindo clareza quanto ao valor, forma de pagamento e escopo da atuação do profissional.
Economizar no processo de inventário é possível com algumas estratégias:
Organizar a partilha de bens ainda em vida é uma das formas mais eficazes de evitar custos excessivos. Um bom planejamento sucessório pode incluir a doação com cláusulas de usufruto, a criação de holding familiar (com os devidos cuidados legais) e a escolha clara de herdeiros.
Usar plataformas como a Herdei, que oferece suporte jurídico completo, acompanhamento personalizado e parcelamento de todos os custos — inclusive impostos, taxas e honorários — pode ser decisivo para economizar e evitar dores de cabeça.
Muitos não sabem, mas os custos do inventário podem ser divididos em até 60 vezes. Essa opção torna o processo mais acessível e menos impactante para o orçamento dos herdeiros.
Manter o diálogo e o consenso entre os herdeiros evita a necessidade de recorrer à Justiça, o que pode elevar exponencialmente os custos com advogados e prolongar o tempo de espera.
A digitalização dos serviços notariais e a atuação de plataformas como a Herdei vêm transformando a maneira como os inventários são conduzidos. Hoje, é possível iniciar, acompanhar e concluir o processo de forma online, do conforto de casa. Isso representa não apenas comodidade, mas também transparência e segurança durante todas as etapas.
Optar pelo inventário em cartório pode ser a melhor alternativa para quem busca agilidade, economia e menos burocracia. Com o suporte de profissionais qualificados e o uso da tecnologia, os herdeiros podem resolver suas pendências de forma prática e segura. Avaliar cada caso com atenção e contar com parceiros confiáveis, como a Herdei, é o primeiro passo para uma sucessão tranquila.
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