Quando uma pessoa falece, um dos primeiros passos para organizar a herança é fazer o inventário, ou seja, a formalização legal dos bens deixados. Nesse momento, muitos se perguntam qual caminho seguir: o judicial ou o inventário extrajudicial?
Nos últimos anos, o inventário feito em cartório — ou extrajudicial — tem ganhado destaque como uma opção mais ágil, econômica e menos desgastante para as famílias. Mas, afinal, o que o torna tão vantajoso? Neste artigo, vamos esclarecer as principais diferenças e benefícios do inventário extrajudicial em comparação ao judicial.
Inventário Extrajudicial: Veja quais são as principais vantagens? l Foto: Freepik
O inventário extrajudicial foi autorizado pela Lei nº 11.441/2007 e, desde então, tem se mostrado uma alternativa eficiente, especialmente quando os herdeiros buscam resolver tudo de forma rápida e sem litígios.
Veja a seguir os principais benefícios dessa modalidade:
Ao contrário do inventário judicial, que exige o acompanhamento constante de um juiz e depende de prazos processuais, o extrajudicial ocorre diretamente no cartório. Isso reduz significativamente a burocracia e torna o processo mais direto.
Além disso, o andamento do inventário depende muito menos de audiências, despachos ou etapas judiciais, o que agiliza todas as etapas.
A rapidez é uma das maiores vantagens do inventário extrajudicial. Em muitos casos, o processo pode ser finalizado em poucas semanas, dependendo da agilidade com que os documentos são apresentados e da agenda do cartório.
Esse tempo é incomparavelmente menor do que o do inventário judicial, que pode levar anos, especialmente em varas sobrecarregadas.
Perder um ente querido já é um momento delicado. Ter que lidar com prazos, processos e longas batalhas judiciais pode agravar ainda mais o sofrimento da família. O inventário extrajudicial traz uma solução mais leve e rápida, contribuindo para que todos possam seguir em frente com mais tranquilidade.
A realização do inventário em cartório torna o procedimento mais acessível, especialmente em cidades menores, onde os fóruns podem estar mais distantes ou com horários mais restritos.
Hoje, muitos cartórios já permitem o envio de documentos e o acompanhamento do processo de forma online, facilitando ainda mais para os herdeiros.
Essa dúvida é comum, principalmente para quem está começando a entender o processo de sucessão.
A resposta é direta: o inventário extrajudicial é, sem dúvidas, mais rápido.
O inventário judicial precisa seguir uma série de etapas formais e legais. O juiz precisa analisar documentos, ouvir as partes, aprovar cálculos e, muitas vezes, intermediar disputas entre os herdeiros.
Esse processo envolve:
Tudo isso é feito em etapas e pode demorar meses ou anos, especialmente se houver qualquer conflito ou pendência documental.
No caso extrajudicial, tudo é resolvido com um único objetivo: registrar a partilha. Com todos os documentos em mãos, o tabelião pode lavrar a escritura em poucos dias.
Para isso, é necessário:
Sendo assim, com organização e uma boa assessoria, o inventário extrajudicial se torna a opção mais ágil — ideal para quem quer resolver tudo com rapidez e eficiência.
Além de ser mais rápido, o inventário extrajudicial costuma ser bem mais barato do que o judicial. E isso pode fazer toda a diferença, especialmente quando a família já enfrenta dificuldades financeiras após o falecimento de um ente querido.
Vamos entender o porquê dessa economia:
No processo judicial, há uma série de custos: taxas judiciais, custas processuais, perícias e outros encargos que surgem durante o andamento do processo. Tudo isso pesa no bolso.
Já no inventário extrajudicial, os custos se concentram basicamente nos honorários do advogado e na taxa cobrada pelo cartório pela lavratura da escritura pública. Ou seja, menos etapas e menos custos.
Quanto mais tempo um inventário demora na Justiça, maiores são os custos. Além disso, conflitos entre herdeiros acabam demandando a contratação de mais advogados, perícias e, muitas vezes, ações paralelas.
No inventário extrajudicial, como todos os herdeiros precisam estar em acordo, não há espaço para litígios. Isso evita surpresas e gastos inesperados.
Um inventário demorado pode gerar outros tipos de prejuízo: imóveis que ficam parados e não podem ser vendidos ou alugados, contas que precisam ser pagas, tributos acumulados, entre outros.
Com um processo rápido, como o extrajudicial, é possível resolver essas pendências e liberar os bens mais rapidamente, evitando perdas.
É natural que as famílias busquem soluções menos dolorosas em momentos de luto. O inventário extrajudicial tem se destacado exatamente por isso: ele oferece praticidade, rapidez e economia, além de promover um ambiente de diálogo entre os herdeiros.
Apesar de todos os benefícios, o inventário extrajudicial não é indicado para todos os casos. A lei estabelece alguns requisitos básicos para que ele seja realizado:
Se essas condições forem atendidas, a família pode optar pelo procedimento em cartório, garantindo um desfecho mais tranquilo e rápido.
O primeiro passo é reunir todos os documentos necessários: certidão de óbito, documentos dos herdeiros, certidões dos bens, impostos pagos, entre outros. Depois disso, os herdeiros e o advogado escolhido devem procurar um cartório de notas.
Hoje em dia, esse processo pode ser iniciado de forma totalmente online em diversas regiões do país, o que traz ainda mais agilidade.
A verdade é que ninguém quer lidar com um processo longo e custoso em um momento de perda. Felizmente, a legislação brasileira permite que as famílias escolham o caminho mais simples quando possível.
Se a sua família está passando por essa situação, o inventário extrajudicial pode ser a escolha mais leve, prática e inteligente.
Com o apoio de plataformas digitais como a Herdei, é possível agilizar todo o processo com segurança, economia e sem sair de casa. A Herdei oferece um serviço digital para quem quer organizar o inventário de forma moderna, sem complicações e com suporte jurídico qualificado. Com o inventário extrajudicial, sua família pode resolver tudo de forma ágil e segura, sem complicações desnecessárias.