Inventário extrajudicial: entenda os custos detalhados envolvidos no processo
Falar sobre inventário extrajudicial pode parecer técnico demais à primeira vista, mas acredite: entender como funcionam os custos desse processo pode evitar surpresas (nada agradáveis) no meio do caminho.
Em momentos delicados como a perda de um ente querido, o ideal é simplificar, descomplicar e seguir com mais leveza. É aí que entramos — para transformar um processo que antes parecia burocrático em algo prático, claro e acessível.
Então, se você está se perguntando quanto custa abrir um inventário extrajudicial, o que está incluído nessa conta e se dá pra parcelar, vem com a gente. Vamos responder tudo isso de forma transparente, como deve ser.
Quais são os principais custos de um inventário extrajudicial?
Vamos direto ao ponto. Os custos de um inventário extrajudicial geralmente envolve quatro principais frentes:
1. Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
Esse é o famoso imposto que incide sobre heranças. Cada estado tem sua própria alíquota, que gira entre 4% e 8% sobre o valor dos bens transmitidos. Por exemplo, em São Paulo, a alíquota é de 4%. Já no Rio de Janeiro, pode chegar a 8% em algumas faixas.
Importante: o ITCMD não é opcional. Mesmo em inventários extrajudiciais, ele deve ser pago antes da finalização do processo, com guia emitida pela Secretaria da Fazenda do respectivo estado.
2. Custas de cartório
Como o inventário extrajudicial é realizado diretamente em cartório, há cobrança pelas escrituras públicas. O valor varia conforme o estado e o valor do patrimônio, podendo ir de R$1.000 a mais de R$5.000.
Esse valor inclui a lavratura da escritura e, em alguns casos, certidões e registros. Fique tranquilo: a gente te orienta em cada etapa para evitar qualquer cobrança indevida ou desnecessária.
3. Honorários advocatícios
A presença de um advogado é obrigatória no inventário extrajudicial. E sim, essa parte tem um custo — mas é um investimento que garante segurança jurídica e agilidade no processo. A gente vai explicar em detalhes como esses valores são calculados no próximo tópico.
4. Eventuais certidões e registros
Dependendo do caso, pode ser necessário emitir certidões adicionais, como certidões negativas de débitos, registros em cartório de imóveis, entre outros. São valores pontuais, mas que devem ser considerados no orçamento.
Como os honorários advocatícios são calculados no inventário extrajudicial?
Essa é uma dúvida muito comum, e com razão. Afinal, é essencial entender como se chega ao valor dos honorários para não cair em ciladas ou pagar mais do que deveria.
Percentual sobre o patrimônio
A forma mais comum de cálculo é por percentual sobre o valor total do espólio (nome dado ao conjunto de bens deixados pela pessoa falecida). Em geral, os percentuais variam entre 2% e 10%, conforme a complexidade do caso, o número de herdeiros e a existência (ou não) de dívidas e bens de difícil avaliação.
Por exemplo:
- Um patrimônio de R$500.000 pode gerar honorários entre R$10.000 e R$30.000, dependendo da negociação e da complexidade.
- Já em patrimônios mais simples ou com apenas um imóvel, o valor pode ser mais acessível.
Valor fixo em casos simples de inventário extrajudicial
Em alguns casos, quando o inventário envolve poucos bens e os herdeiros estão de pleno acordo, os honorários podem ser negociados por um valor fixo, o que traz mais previsibilidade para a família.
Aqui na Herdei, prezamos pela clareza total. Portanto, a proposta é apresentada com todos os valores detalhados, sem taxas escondidas ou cláusulas complicadas.
É possível parcelar os custos do inventário extrajudicial?
Sim! E essa é uma excelente notícia para quem está preocupado com o impacto financeiro do processo. A boa notícia é que alguns custos podem, sim, ser parcelados ou flexibilizados.
Parcelamento dos honorários advocatícios
Nós sabemos que esse processo surge em um momento delicado, e lidar com despesas inesperadas não é fácil. Por isso, muitas vezes é possível parcelar os honorários em até 12 vezes, dependendo do caso. A ideia é não deixar que a falta de recursos atrase a organização da herança e dos bens.
Negociação com o cartório
Embora o cartório não aceite parcelamento direto na maioria dos estados, é possível se planejar. Assim que você tem uma estimativa dos valores — e nós ajudamos com isso — fica mais fácil organizar o pagamento.
ITCMD com isenção ou desconto
Alguns estados oferecem isenções ou descontos no ITCMD para casos de herança com valores mais baixos ou em situações específicas (como único imóvel de moradia). Cada estado tem suas regras, e a gente te orienta direitinho sobre isso — sem prometer milagres, mas com muito jogo de cintura e experiência.
Fique por dentro do que mais influencia o valor do inventário extrajudicial. | Foto: Freepik.
Quais fatores influenciam no valor final do inventário extrajudicial?
Não existe uma resposta única. Mas dá pra listar os principais pontos que impactam diretamente os custos do processo. Se liga:
Valor do patrimônio
Quanto maior o valor dos bens deixados, maior será o ITCMD, as custas cartoriais e, provavelmente, os honorários advocatícios. Um imóvel de R$150.000 exige menos custos que uma herança com múltiplos imóveis, veículos, aplicações financeiras e participações societárias.
Quantidade de herdeiros
Inventários com muitos herdeiros podem exigir mais declarações, documentos e tempo de análise, o que influencia diretamente no custo do processo e nos honorários do advogado.
Localização dos bens
Bens em diferentes estados podem demandar certidões locais, guias distintas de ITCMD e até a lavratura de escrituras em mais de um cartório. Tudo isso entra na conta final.
Existência de dívidas
Se o falecido deixou dívidas, é necessário avaliar se o patrimônio é suficiente para quitá-las. Isso pode envolver inventário negativo, levantamento de dívidas e consultas adicionais — o que pode encarecer o processo.
Urgência
Em alguns casos, os herdeiros precisam de agilidade para vender um imóvel ou acessar recursos. Inventários urgentes exigem dedicação extra da equipe jurídica e do cartório, o que também pode impactar os valores.
E afinal: vale a pena fazer o inventário extrajudicial?
Sem dúvida! Desde que não haja litígio entre os herdeiros e que todos estejam de acordo com a partilha, o inventário extrajudicial é mais rápido, mais econômico e menos desgastante que o judicial. E com a orientação certa, fica muito mais tranquilo de conduzir.
A gente sabe que lidar com essa etapa nem sempre é fácil, mas também acreditamos que ela pode ser mais leve. Por isso, oferecemos um acompanhamento completo, com tecnologia para simplificar cada parte do processo e atendimento humano de verdade — sem letra miúda e sem surpresas.
Quer entender melhor quanto custaria seu caso específico e se dá pra facilitar os pagamentos? Dá uma olhada, clicando aqui. Vamos analisar seu caso com atenção, sem pressão, e com a seriedade que o momento exige.
No fim das contas, entender os custos do inventário extrajudicial é o primeiro passo para tomar uma decisão consciente, prática e respeitosa com a história da sua família. E se a gente puder ajudar a tornar tudo isso mais simples, melhor ainda.